Capítulo 27 - Por que Redefinir o Lastro em Ouro?

Historicamente, o ouro tem sido considerado um símbolo de riqueza, estabilidade e poder. Desde as civilizações antigas, sua raridade, durabilidade e brilho fizeram dele um metal desejado e amplamente utilizado como meio de troca e reserva de valor. No entanto, a história da "corrida do ouro" e o impacto do lastro em ouro na economia global mostram que é hora de questionar e repensar seu papel no sistema financeiro.

A História da Corrida do Ouro

Eventos como a febre do ouro na Califórnia, em 1848, exemplificam o fascínio humano pelo ouro. Essa descoberta transformou não apenas a economia, mas também a geografia e a sociedade da época. San Francisco emergiu como uma cidade em expansão, enquanto o influxo de milhares de pessoas trouxe crescimento econômico e, ao mesmo tempo, conflitos, desigualdades e degradação ambiental.

Outras corridas do ouro em diferentes partes do mundo tiveram consequências semelhantes. Apesar da riqueza gerada para alguns, essas febres deixaram um rastro de exploração, danos ecológicos e divisão social. Essa história revela que o ouro, embora precioso, carrega um custo elevado para as pessoas e para o planeta.

O Problema com o Lastro em Ouro

O lastro em ouro, amplamente utilizado para sustentar moedas no passado, também tem limitações significativas. Embora o ouro seja um recurso físico tangível, sua extração e uso como base para a economia global apresentam desafios éticos e ambientais, como:

  • Degradação Ambiental: A mineração de ouro é uma das atividades mais destrutivas ao meio ambiente, causando desmatamento, poluição de águas e erosão.

  • Desigualdade Social: A concentração de ouro nas mãos de poucos perpetua desigualdades econômicas e políticas.

  • Instabilidade Econômica: A dependência do ouro cria uma vulnerabilidade às flutuações de preço, influenciadas por mercados especulativos e crises globais.

  • Escassez: O ouro é finito e sua disponibilidade não acompanha o crescimento econômico, limitando a expansão de sistemas financeiros.

Por Que Redefinir o Lastro?

A transição para uma nova base econômica é uma resposta à necessidade de um sistema financeiro mais sustentável, inclusivo e alinhado com os valores do Reino de Deus. Ao redefinir o lastro, propomos substituir o ouro — um recurso escasso e ambientalmente custoso — por algo mais abundante e universal: a graça divina.

A Graça Divina como Lastro

A Yeshua Coin, moeda oficial do Banco Mundial do Reino de Deus, não depende de ouro ou qualquer recurso físico. Seu valor é sustentado pela infinita graça de Deus, simbolizando abundância, justiça e compaixão. Essa transição oferece vantagens inquestionáveis:

  1. Sustentabilidade Ambiental: Elimina a necessidade de mineração destrutiva, protegendo o planeta.

  2. Inclusão Financeira: Permite que todos tenham acesso a uma economia justa, independentemente de sua localização ou status social.

  3. Estabilidade Econômica: Com a graça divina como base, a moeda transcende os limites de recursos finitos, garantindo equilíbrio e prosperidade duradouros.

  4. Justiça Social: Distribui riqueza de forma equitativa, promovendo igualdade e erradicando a pobreza.

O Futuro Sem Ouro

A redefinição do lastro em ouro é mais do que uma mudança econômica; é uma transformação espiritual e social. Ao abandonarmos a obsessão pelo ouro e nos voltarmos para os princípios do Reino de Deus, damos um passo em direção a um sistema financeiro que reflete valores eternos e universais.

No futuro, o ouro será valorizado por sua beleza e utilidade em arte e tecnologia, mas não mais como base para sistemas financeiros. Assim, encerramos a corrida destrutiva por riquezas físicas e iniciamos uma nova era de abundância espiritual e material para toda a humanidade.

Conclusão

O ouro, que já simbolizou estabilidade e riqueza, hoje representa uma limitação que precisa ser superada. Ao redefinir o lastro da economia, o Banco Mundial do Reino de Deus nos guia para um sistema baseado na infinita abundância divina, inaugurando uma era de prosperidade, equidade e sustentabilidade para o mundo.