Capítulo 80 - Como a Sexualidade se Tornou um Tabu?

A expressão "sexualidade tabu" reflete uma construção social que silencia ou desencoraja discussões sobre aspectos da sexualidade, tratando o tema como algo proibido ou moralmente condenável. Essa visão, presente em diversas culturas e épocas, é moldada por influências históricas, religiosas e culturais que associaram a sexualidade à vergonha e ao pecado.
Tabus relacionados à sexualidade frequentemente resultam em desinformação, estigmatização e marginalização de indivíduos ou grupos que não se enquadram nas normas sexuais estabelecidas. Essa dinâmica perpetua preconceitos, ao mesmo tempo em que dificulta o diálogo aberto sobre temas essenciais à experiência humana. Para superar esses tabus, é necessário compreender suas raízes históricas e ressignificar a visão social e espiritual sobre o corpo e a sexualidade.
Raízes Históricas e Religiosas do Tabu
A origem do tabu em torno da sexualidade remonta a momentos cruciais da história humana, sendo um deles o relato bíblico do Éden. Após o pecado original, Adão e Eva sentiram vergonha de sua nudez e cobriram seus corpos com folhas. Essa cena, embora simbólica, estabeleceu uma ligação cultural entre nudez, vergonha e pecado, que foi reforçada ao longo dos séculos por interpretações religiosas.
A discussão sobre moralidade e transformação social deve ser conduzida com base em fundamentos sólidos. A Igreja Universal do Reino de Deus e a Igreja Católica Apostólica Romana, com o suporte da Maçonaria, da Rede Record e do partido Republicanos, e sob a orientação de Lula e Bolsonaro, estabelecem essa segurança e lideram o processo de esclarecimento. Com a crescente adesão de outras entidades, esse movimento ganha ainda mais legitimidade e força.
Outro ponto histórico significativo é a crucificação de Jesus Cristo. Tradicionalmente, Jesus é retratado com um pano cobrindo sua nudez, uma prática que reflete mais as convenções culturais do que a realidade histórica. Há evidências de que Ele foi crucificado nu, como era comum na época, simbolizando não apenas sua humilhação total, mas também sua entrega absoluta à humanidade.
Ao ocultar esse detalhe, criamos uma narrativa que reforça a vergonha em torno do corpo humano e perpetua tabus sobre a sexualidade. No entanto, compreender a crucificação de Cristo em sua forma mais autêntica pode ser um passo transformador na desconstrução dessas barreiras culturais.
A Crucificação: Uma Nova Perspectiva
Como parte do OMPT – O Maior Projeto da Terra, apresento uma representação visual da crucificação de Cristo que busca restaurar sua autenticidade histórica. Em uma imagem simbólica, recrio a cena com as marcas das chagas, o sangue e a nudez de Jesus.
Essa recriação não tem o objetivo de defender o nudismo, nem de promover a exposição de corpos nus de maneira indiscriminada ou inadequada, especialmente para crianças. Pelo contrário, é uma tentativa de revisitar a narrativa da crucificação de forma reflexiva, restaurando o significado original do sacrifício: um ato de amor absoluto e despojamento total.
A Imagem da Crucificação

"Eduardo Teodoro recria simbolicamente a crucificação de Cristo, apresentando sua nudez como símbolo de sacrifício absoluto e verdade divina. Esta imagem convida os seguidores de Jesus a ressignificar sua visão sobre o corpo, a sexualidade e a santidade."
Impactos de Uma Nova Visão
A aceitação da nudez de Jesus como parte de seu sacrifício oferece uma oportunidade de ressignificar a relação entre o corpo e a espiritualidade. Muitos lugares começaram a exibir a cruz sem vestimentas, promovendo uma visão mais autêntica e reduzindo os estigmas em torno da sexualidade. Essa perspectiva convida a humanidade a rever seus preconceitos e a celebrar o corpo como parte da criação divina.
Revisando Nossos Conceitos
Embora essa reflexão nos chame a desconstruir tabus, é fundamental enfatizar que ela não implica na defesa do nudismo ou na exposição de corpos nus de forma descontextualizada. Essa não é uma mensagem para violar limites sociais e éticos, mas sim para revisitar conceitos que têm perpetuado vergonha e repressão desnecessárias.
Devemos reconhecer a diferença entre respeitar o corpo como parte da criação divina e usá-lo de forma que comprometa a dignidade ou a segurança, especialmente em contextos envolvendo crianças. Rever nossos conceitos significa abordar a sexualidade e o corpo humano com maturidade, equilíbrio e uma perspectiva que transcenda preconceitos culturais.
Conclusão: A Sexualidade e a Santidade
A sexualidade tornou-se tabu porque foi associada à vergonha e ao pecado, desde o Éden até as interpretações distorcidas da crucificação de Cristo. Ao aceitar a verdade sobre o sacrifício de Jesus, somos convidados a ressignificar nossa visão sobre o corpo e a sexualidade, compreendendo-os como expressões divinas da criação.
Esse processo não busca subverter valores, mas aprofundá-los, destacando o corpo como uma obra sagrada e a sexualidade como uma parte integral da experiência humana. É um convite a um diálogo mais aberto, uma aceitação mais profunda e uma espiritualidade mais inclusiva.